A reunião permitiu o debate de importantes temas de interesse para o sector, onde também participaram oradores convidados para a abordagem de assuntos como a sustentabilidade da agricultura nacional e a legislação nacional e europeia de matérias fertilizantes.

Participantes. Fotografía grupal.

No dia 3 de novembro a manhã foi dedicada a uma análise do negócio e posicionamento da Tradecorp face a um mercado cada vez mais dinâmico e exigente, assim como foi vincada a mensagem de atualidade e inovação a que nos obrigamos, sempre com o apoio do Grupo Rovensa.
 
Houve ainda durante o período da manhã espaço para a apresentação dos principais resultados dos ensaios desenvolvidos em 2021/2022.
 
A experimentação, a demonstração e a partilha de conhecimento são uma aposta contínua de toda a equipa da Tradecorp, assumindo particular relevância quando o trabalho é dirigido a soluções novas, inovadoras e dotadas de uma elevada exigência técnica.

Um destes exemplos foram os ensaios desenvolvidos com o produto Transformer, um condicionador de solo, que vem ajudar a responder a uma necessidade crescente de otimização da utilização da água. Neste primeiro ano foram instalados 10 campos de ensaio, em todo o território nacional, cujos resultados já obtidos foram divulgados com os presentes.
 
A preocupação da Tradecorp com o desenvolvimento de soluções adaptadas às necessidades da fileira produtiva é uma constante, assim como a vontade de abordar temas de interesse para o setor. Neste sentido, seguindo também o modelo de anos anteriores, o período da tarde contou com a presença de diferentes oradores.

A manhã do dia 3 de novembro. A reunião permitiu o debate de importantes temas de interesse para o sector.

O Professor Francisco Gomes da Silva fez uma comunicação onde partilhou a sua visão acerca da importância da sustentabilidade da agricultura nacional e a forma como condiciona e influencia a estratégia a adotar em cada momento, proporcionando a todos um período de discussão e análise de diferentes temas relacionados com a comunicação e que, direta ou indiretamente, afetam a nossa atividade.

O Professor Francisco Gomes da Silva fez uma comunicação onde partilhou a sua visão acerca da importância da sustentabilidade da agricultura nacional.

A segunda comunicação da tarde foi da responsabilidade da Eng.ª Ana Félix e da Dra. Raquel Fernandes, em representação da Direção-Geral de Atividades Económicas (DGAE), onde foram abordadas as principais questões relacionadas com a legislação nacional e europeia de fertilizantes.

Dra. Raquel Fernandes, em representação da Direção-Geral de Atividades Económicas (DGAE).

No dia 4 de Novembro teve lugar uma prova de vinhos seguida de almoço na Quinta do Panascal, num ambiente descontraído mas também de grande partilha de experiências.

Num ambiente descontraído, teve lugar uma prova de vinho seguida de almoço na Quinta do Panascal.

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Com uma agenda exaustiva, a equipa da Tradecorp Portugal realizou em três dias consecutivos, dez visitas às diferentes culturas em explorações situadas em distintas regiões do país.

O percurso começou em Felgueiras, distrito do Porto, onde a empresa tem parceria com produtores de kiwi e vinha para a realização de campos de demostração das estratégias de nutrição recomendadas.

Seguiu depois para Anadia com a visita a uma vinha e ainda para o Bombarral onde se localizam os campos de pêra e maçã.

Foi já em Benavente que analisou o campo de ensaio em tomate indústria.

O último dia foi passado no sul de Portugal, começando em Monforte e de seguida Vidigueira locais onde estão instalados os campos de ensaio e demonstração em olival.

A última paragem foi em Tavira para acompanhar um campo de ensaio na cultura do abacate.

Na maioria dos casos, os objetivos e resultados previstos são já visualmente notórios (apesar de em alguns casos a cultura ainda não estar próxima da colheita), como é o exemplo dos campos de kiwi, pêra, maçã e abacate.

Relativamente ao campo de kiwi, trata-se de um pomar com resultados visivelmente diferenciados entre a parcela tratada e a testemunha no que diz respeito à carga de fruta nas plantas e aos calibres, muito superior na área da estratégia Tradecorp. A colheita dos kiwis perspetiva-se para o mês de outubro. Ainda na fase de maturação procura-se continuar com a aplicação de potássio, magnésio e micronutrientes, nutrientes envolvidos em muitos processos com influência direta na síntese de açúcares e a coloração dos frutos. Por outro lado, apostou-se também na bioestimulação através de aminoácidos livres e matéria orgânica, que, pelos seus efeitos no metabolismo das plantas, favorecem ao aumento do calibre, coloração e teor em açúcar.

Campo de demonstração Kiwi. Local: Fervença, Felgueiras. Variedade: Hayward. Área tratada 1 ha.
Ano de plantação 2004.

Quanto aos campos de pêra e maçã, os pomares encontram-se no início da maturação. Nesta fase a estratégia de nutrição passa por continuar a promover uma boa qualidade dos frutos, sobretudo ao nível da sua consistência e dureza o que aumenta o poder de conservação dos mesmos. É fundamental continuar com aplicações de cálcio na medida em que este nutriente faz parte da estrutura das paredes celulares conferindo-lhes rigidez e firmeza. Por outro lado, procurou-se favorecer a síntese e o transporte de açúcares para os frutos, através da aplicação de potássio, macronutriente que também está envolvido na coloração dos frutos. 
A previsão de colheita das maçãs será a partir do dia 20 de agosto, sendo que estas já apresentam boa coloração e calibres já de 70 mm.

Campo de demonstração de maçâ. Local: Bombarral, Leiria. Variedade: Gala. Área tratada 3 ha.
Ano de plantação 2015.

Em relação ao campo demonstrativo das pêras, prevê-se um ano de produção média, destacando-se assim um bom crescimento dos frutos conferindo-lhes bons calibres. A colheita esta programada para a terceira semana de agosto.

Campo de demonstração de pêra. Local: Cadaval, Lisboa. Variedade: Pêra-Rocha. Área tratada 3,5 ha.
Ano de plantação 2012.

Por fim, a última visita foi em Tavira, ao campo de ensaio do condicionador do solo Transformer® na cultura do abacate. É nesta exploração que se esta a levar a cabo um pormenorizado estudo dos diversos benefícios que este produto tem, entre os quais destacam-se a retenção e distribuição de água nas camadas superiores do perfil do solo, de forma que fique mais facilmente disponível para a planta em vez de se perder por escorrimento ou percolação (solos ligeiros).

Num contexto onde a gestão da água é, cada vez mais, uma necessidade face à sua escassez, distribuição e disponibilidade irregular, para além do custo elevado, fundamental gerir os recursos de forma racional, de modo a responder às exigências hídricas das culturas e, simultaneamente, a todas as questões relacionadas com a sustentabilidade produtiva e ambiental.

Campo de ensaio na cultura do abacate. Local: Tavira, Algarve. Variedade: Hass. Área tratada 1,16 ha.
Ano de plantação 2020.

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No âmbito da conferência e em consonância com a sua nova iniciativa “As respostas estão nas nossas mãos”, a Tradecorp participou como patrocinador da comunicação de Juan Verde, especialista mundial em desenvolvimento sustentável, sobre a importância de criar uma estratégia alimentar orientada para a sustentabilidade para enfrentar os desafios com que nos deparamos hoje e perspetivamos para o futuro.
Jorge Aguilar, Diretor de Marketing da Tradecorp International, apresentou a sessão de Juan Verde partilhando com todos os participantes o compromisso de sustentabilidade da empresa.

Jorge Aguilar, Diretor de Marketing da Tradecorp durante o seu discurso.

Farm to Fork Europe destaca como o trabalho conjunto do sector pode conduzir à transição para uma agricultura mais sustentável, utilizando as respostas que já temos nas nossas mãos para ajudar a assegurar o nosso futuro.

“Como líderes do sector, não temos um plano B. Em resposta aos desafios climáticos que enfrentamos, estamos empenhados em apoiar todas as partes interessadas, agricultores, distribuidores, colaboradores e sociedade, a promoverem um modelo de negócio mais eficiente e sustentável”, afirmou Jorge Aguilar.

Numa apresentação denominada “A economia verde, uma grande oportunidade de negócio e investimento”, o orador principal, Juan Verde, uma das vozes mais influentes na promoção e implementação de estratégias e projetos baseados no modelo de economia sustentável, destacou a importância da inovação para empresas, instituições e governos. O seu objetivo final é incentivar a comunidade global que, enquanto sociedade, pode reduzir o seu impacto ambiental, ao mesmo tempo que aumenta os benefícios económicos e sociais. Falando sobre o valor do investimento em empresas sustentáveis, Juan Verde afirmou que “a grande maioria dos fundos de investimento e de capital de risco em todo o mundo finalmente entende que faz muito sentido económico, do ponto de vista da competitividade e dos lucros, investir em empresas sustentáveis que entendam a sustentabilidade como uma vantagem comparativa”. “As alterações climáticas não são apenas reais, são a maior e mais grave ameaça à transição económica global”, acrescentou.

Juan Verde, o especialista internacionalmente reconhecido em desenvolvimento económico sustentável, durante a apresentação.

Para a Tradecorp, a sustentabilidade está no centro da sua estratégia, adotando uma abordagem holística, promovendo iniciativas internas destinadas a mitigar o seu impacto no ambiente, enquanto investe na inovação para incentivar a utilização de produtos sustentáveis no exterior.

De acordo com os compromissos de sustentabilidade da sua empresa-mãe, o Grupo Rovensa, incluindo um futuro Net Zero, a Tradecorp reduziu o consumo de água e energia, emissões e resíduos em todas as suas instalações. Para cumprir o plano Net Zero, em 2020, a Tradecorp reduziu significativamente o uso de polietileno, reduzindo as emissões globais de CO2 em 240.399 kg. A Tradecorp continuará a implementar fontes 100% renováveis nas suas instalações industriais, alinhadas com as metas de redução de emissões baseadas na ciência, em linha com uma trajetória de 1,5°C. A empresa também tomou medidas para criar embalagens de produtos mais sustentáveis, utilizando materiais reciclados com uma melhor gestão dos resíduos. A redução do consumo de papelão poupou cerca de 162.000 caixas por ano e reduziu os resíduos perigosos em 41.130 kg por ano.

Tanto a Tradecorp como o Grupo Rovensa estão alinhados com os ODS das Nações Unidas e com a estratégia “Farm to Fork” da Comissão Europeia. Para resolver a questão da Fome Zero (ODS 2), a Tradecorp está a impulsionar sistemas de produção alimentar sustentáveis, apoiando práticas agrícolas que ajudam os agricultores a atingir todo o potencial das culturas mesmo em condições climáticas extremas. Exemplo disso é a utilização de tecnologias sustentáveis por parte da empresa com sementes inteligentes tratadas com os seus bioestimulantes e fertilizantes de maior eficiência em mais de 466.000 ha, o que permitiu aumentar a produção até 10%. Devido a este aumento da produção e em linha com o ODS 13 (Ação Climática) para integrar medidas de alterações climáticas na estratégia e planeamento da empresa, a Tradecorp poupou 1,8 megatoneladas de CO2 eq no último ano. Como parte da estratégia “do Prado ao Prato”, até 2030, a Tradecorp contribuirá fortemente para ajudar os agricultores a reduzir em 20% o uso de fertilizantes e reduzir pelo menos 50% das perdas de nutrientes para garantir que a fertilidade dos solos não se deteriore.

“Como resultado do foco da Tradecorp no apoio à agricultura sustentável através de soluções inovadoras de bioestimulação e nutrição sustentável, nos últimos quatro anos, as nossas vendas de produtos biológicos duplicaram, enquanto os produtos da economia circular aumentaram 83%”, explica Jorge Aguilar. “Na Tradecorp estamos determinados a fazer parte da solução para os desafios atuais e futuros do mundo e vemos na qualidade e nos produtos biológicos eficientes, um caminho claro para enfrentar alguns destes problemas. É por isso que, em quatro anos, aumentámos a nossa carteira de produtos de economia circular em 35%.”

Farm to Fork Europe 2022 contribui para destacar as principais preocupações da indústria agrícola e promover mudanças que nos aproximem de um modelo de negócio mais sustentável. Em linha com a mais recente campanha corporativa da Tradecorp, a conferência destaca como o trabalho conjunto do setor pode conduzir a uma transição para uma agricultura mais sustentável, usando as respostas que já temos nas nossas mãos para ajudar a assegurar o nosso futuro neste planeta.

Relatório de Sustentabilidade da Rovensa 2020 – 2021.

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A Emília é Engenheira Agrónoma, formada pela Universidade Nacional de Tucumán (Argentina), tirou o mestrado em Tecnologia Ambiental e uma pós-graduação em enologia e viticultura. Tem uma vasta experiência em nutrição vegetal e foi nesta área que trabalhou desde sempre.

É com enorme alegria que comunicamos a sua integração na nossa equipa, com a certeza que dará um grande contributo ao trabalho que a Tradecorp tem desenvolvido até aqui.

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Foi feito um balanço dos últimos 13 anos de atividade, nomeadamente ao nível da evolução do negócio, portfólio e mercado, assim como apresentados os principais pilares estratégicos para o futuro, onde o desenvolvimento e lançamento de novas soluções, adaptadas às necessidades e novas realidades, assumem uma particular importância.

Foi apresentada a estratégia Bioestimulação 360, que explica e define o posicionamento da gama de bioestimulantes da Tradecorp.

Foram, também, apresentados dois novos produtos para a campanha 2021-2022.

O percurso da Tradecorp tem passado, desde sempre, pela interpretação e adaptação às necessidades das culturas, que estão em constante e acelerada mudança devido a diferentes fatores: aumento da área de regadio, surgimento e aumento de área de culturas mais intensivas, alterações climáticas, etc.

Face a isto, é fundamental entender a realidade produtiva atual e utilizar todas as ferramentas disponíveis para a tomada de decisão.

A tarde do dia 23 contou com a presença e intervenção de três oradores convidados.

O Professor Miguel de Miranda, Presidente do IPMA, falou aos presentes sobre o que está a acontecer com o clima a nível mundial e nacional, assim como o impacto que o mesmo tem na agricultura e o que poderemos esperar no futuro.

O Eng.º José Núncio, Presidente da FENAREG, fez um retrato da evolução e situação atual do regadio a nível nacional, identificando os principais problemas a resolver e a melhor estratégia a implementar para uma defesa eficaz das reservas hídricas para uso agrícola.

Por último, o Eng.º João Noéme, Diretor Geral da Terra Pro, apresentou as diferentes da ferramentas da empresa para a aplicação de modelos de agricultura de precisão, assim como de monitorização de diferentes parâmetros essenciais à gestão da atividade produtiva.

O jantar teve lugar da Adega da Fita Preta, num ambiente descontraído mas pautado pelo convívio e partilha.

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A edição de 2021 do Congresso Europeu de Agricultura Biológica, organizada pelo IFOAM Organics Europe e pela AGROBIO, está a decorrer nos dias 16, 17 e 18 de junho de 2021. O evento é realizado em Portugal e conta com o patrocínio da Tradecorp Portugal e Tradecorp International!

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Desde o dia 12 de Outubro que a equipa da Tradecorp conta com a colaboração do
Eng.º Miguel Lopes que passa a ser o novo responsável pela região litoral norte. aqui

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